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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sobre os livros e os autores e os preconceitos

Gosto muito de ler e leio quase tudo. Mas no topo das preferências estão autores que eu saiba que nos seus enredos falam sobre coisas que me vão fazer aprender. E não sou preconceituosa nem em relação a autores nem em relação a livros. Posso dizer que não leio Margarida Rebelo Pinto e outras autoras do género. Tal como não leio Paulo Coelho. Mas já li ambos muitas vezes. E na altura em que li, gostei, e acho que aprendi. E, de certeza, não me acho superior a ninguém que ainda leia e goste desse tipo de leituras. Primeiro porque não tenho paciência para quem se acha superior aos outros. Seja o motivo qual for. Porque, se somos melhores que determinada pessoa numa determinada tarefa, de certeza que não o somos noutra. Porque não há pessoas perfeitas. Tal como não há pessoas totalmente imperfeitas.
Se há coisa que prezo num livro é que me ensine alguma coisa. E quando falo em ensinar tanto pode ser aumentar a minha cultura geral, como a minha inteligência emocional. Seja por falar de história, ciência, medicina ou por referir situações da vida emocional pelas quais posso vir a passar mais tarde ou pelas quais já tenha passado e me mostrem novas perspectivas de ver, pensar e sentir as coisas.
E porque é que eu estou para aqui a dizer estas coisas todas? Porque várias vezes leio por aí em blogues preconceitos sobre determinados livros. Nomeadamente Dan Brown, José Rodrigues dos Santos, Paulo Coelho, Margarida Rebelo Pinto, Nicholas Sparks e por aí em diante.
E eu acho uma parvoíce. Porque o que se devia pensar era que num país onde existe uma ileteracia tão grande o que importa é as pessoas lerem. E se Paulo Coelho e Margarida Rebelo Pinto eu já não leio porque já não me diz nada, leio os outros. Leio Nicholas Sparks quando me apetece um romanche lamechas, e leio Dan Brown com muito gosto, sem vergonha nenhuma e com a mente aberta.
Porque, e era sobretudo deste estilo de livros e de autores que queria falar, apesar de os thrillers muitas vezes serem repetitivos, e nos faltar um bocadinho a paciência, tudo aquilo que estes livros nos ensinam, sobre história, ciência, religião, faz com que valham a pena. E com que os preconceitos em relação a eles sejam parvitos.
Eu também não sou de carneiradas. E quando um livro vende muitos, e toda a gente o lê, e não se fala de outra coisa, fico um bocadinho de pé atrás, e hesito antes de o ler. Aconteceu-me isso com o Código Da Vinci. Mas quando o li senti que estava a aprender imenso. Não pela história em si mas pelas histórias dentro da história. E isso fez com que ficasse a gostar destes livros. Porque acho que nos ensinam mais do que os romances, Ainda que sejam excelentes romances. E no fundo eu gosto é de aprender.

2 comentários:

  1. Eu também não me considero muito esquisita, leio de tudo e há coisas que já li, fartei e agora ignoro por completo, como Paulo Coelho, Dan Brown e Stephanie Meyer entre outros. Mas parto do principio que não vou gostar de Nicholas Sparks, porque já não tenho paciência para romances cheios de mel. Há minha maneira, acabo por ter um certo preconceito também.

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  2. Adoro ler e leio tudo. Compro pela capa, pela história da contracapa e muito, muito raramente pelo autor. Não me importa. Claro que, se gostar, volto lá e, em geral, não me arrependo; mas não é o que me move. Nunca li Margaridas e Paulos, não digo que nunca o venha a fazer mas até hoje não me despertou a atenção.

    Gosto realmente de ler, seja o que for, desde que me envolva. Outros que fiquem com os preconceitos que eu aproveito a história! =)

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