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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Isto não é normal pois não?

Tenho uma prima quase com 40 anos, casada, com uma filha, que hoje foi fazer a depilação a ela própria, nas virilhas, com gilette, a casa da minha tia. Porque ia para a piscina com a filha praticar natação. E, pasmem-se, a reacção de um membro da minha família, para mim, que apenas faço a depilação com cera, é "Estás a ver? Assim é que é. Não gasta dinheiro". E eu digo que isto não é normal. Nem uma mulher com quase 40 anos, de um nível socio-económico elevado, com acesso a informação, fazer a depilação com gilette nas virilhas (se bem que a bem da verdade eu não sei se foi só uma vez de recurso e por isso até escapa), como ainda me dizerem a mim"estás a ver? Assim é que é. Não gasta dinheiro". Como se eu estivesse a fazer as coisas da forma errada. E o que me chateia mais um bocadinho é que é sempre assim. Isto acontece constantemente. Há sempre inerente uma competição na minha família. Os outros é que são bons, mesmo que façam as coisas erradas. E sem me querer fazer de vítima, porque agora que percebi o mecanismo chateia-me um bocadinho menos, é coisa para deixar levemente irritada.

15 comentários:

  1. Se não fizer depilação nenhuma então é que é uma poupança!

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  2. Realmente não é nada normal =/ a minha mãe tem 46 anos e faz depilação com cera desde os 16. Ainda bem que me incutiu também esse hábito :)
    Beijinho

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  3. Acaba por ser normal esse tipo de idiotice dentro da família. A mim comparam-me constantemente ao meu irmão por ele ser uns 20cm mais alto. Como se para esse facto, algum de nós se tivesse esforçado ou influenciado. É só não ter coisa melhor para dizer.E é estúpido.

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  4. AI MINHA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NOS VALHA E ILUMINE ESSAS MULHERES!!!!!

    AI A QUANTIDADE DE PELOS ENCRAVADOS QUE DEVE HAVER NO MEIO DA BARBA, MINHA NOSSA...

    SAIO DAQUI PARVA!

    jinhos

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  5. Se soubesse como vai ficar com as virilhas quando crescerem... :P

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  6. Pois meninas eu que faço a depilação com cera aos anos bem sei disso. Mas o que me chateia mais nem é isso. É a contante comparação que existe na minha família. E os outros são sempre os melhores. E nesta minha família que tanto compara negativa não estão felizmente incluídos a minha mãe e o meu pai.

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  7. Isto é para eu comentar ou é só para falar da vertente sócio/económica do post????
    Em relação à depilação..... bom, relativamente à vertente sócio/económica da coisa, é assim contigo e com a maioria das famílias portuguesas... os outros são sempre melhores...
    Mas o que importa no final é quem é que se sente bem consigo próprio quer a nível psicológico quer físico

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  8. Normal...
    Eu que tenho pavio curto, acabo por responder logo torto, a quem acha que sabe melhor que eu gerir o meu dinheiro e as minhas prioridades.

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  9. Lol!!!
    Fartei-me de rir com o teu post!

    Bem realmente a senhora nem queira saber como vão ficar as pobrezinhas das suas virilhas quando o pelito começar a crescer.

    Eu tb faço depilação em casa, mas com cera, desde muito cedo também.

    Não ha nada melhor.

    Beijinhos.

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  10. E pensa que isso é alguma coisa do outro mundo?
    Há sempre comparações a fazer, em tudo e sobre tudo. A vida é uma perpétua comparação.
    Começa pelo nascimento. Tem os olhos da mãe, o nariz do pai, o cabelo da tia, e por aí adiante até ao casamento, melhor, vida após casamento.
    Sou uma burra, a minha mãe bem me avisou, mas não! Tantos pretendentes que eu tinha e fui logo casar contigo.
    Sabe o que é melhor mesmo? É fazer o que se tem na ideia e não ouvir ninguém. Vai ver que deixa de se enervar

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  11. Alf,

    Claro que o importante é sentirmo-nos bem mas há coisas que chateiam.

    Fantomas,

    Há sempre comparações. Mas depende do teor das mesmas. E se forem com caracter negativo quer queiramos quer não chateiam. Claro que não é uma coisa do outro mundo. Mas repetido desde sempre tem um feito nocivo na auto-estima das pessoas.

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  12. Miss G. Não tem!
    Só tem se você deixar que tenha.
    Só se for uma meninina dependente de todos, o que, penso não ser o caso. Se for uma senhora, ou uma jovem senhora, faça o que achar bem e não ouça.
    Ou então porque não dá um grito daqueles, acompanhado de um valente murro na mesa e diz que se metam nas vidas deles.
    Vai ver que resulta. Vão olhar para si espantados, mas depois vão pensar melhor e deixá-la em paz.
    Por que não experimenta?

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  13. Fantomas,

    Respeitando a sua opinião, a verdade é que tem, mesmo. Sobretudo se crescermos a ouvir esse tipo de coisas. E acredite que o digo não só por o ter sentido (e confesso que o senti, não tenho medo de confessar as minhas fragilidades) mas também por saber que é assim, por o ter estudado, quer queiramos admitir, que não queiramos. Até porque durante muito tempo a maior parte das pessoas não percebe qual é o mecanismo que está por trás de críticas. E não sou uma menina dependente de todos, na medida em que tenho opinião própria, mas, entrando pela filosifia, todos somos um bocadinho dependentes de quem nos rodeia. Nem sempre os gritos resolvem as coisas. E às vezes há o respeito que nos impede de tomar determinadas posições. Mas claro que faço o que bem achar. O que não impede que não me chateie.

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  14. Miss G.
    É evidente que não é meu propósito entrar numa discussão consigo. Limiti-me a comentar aquilo que sei ser a verdade das coisas.
    Então e para terminar, digo-lhe que em nome do amor e protecção familiar, por vezes, muitas, os pais infernizam as vidas dos filhos quase até ao limite. Conheço um caso que em nome da protecção paternal, as críticas levaram uma jovem de 18 anos, filha única, ao suicídio. Não será o seu caso, mas não nega estar farta.
    Um grito e um murro dentro do seio familiar, não é má educação e sim autoridade própria, por vezes necessário, acredite.
    Se se habituar a sistematicamente ouvir e calar, ou não calar mas replicar timidamente e depois acatar, vai continuar a ouvir quando casar, quando for mãe, quando for avó. Vai ouvir sempre. E como já ouviu e ouve dos papás; vai ouvir da sogra, do marido e até dos próprios filhos.
    Se quiser pode ou não pensar nisto.
    Um bom Domingo

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  15. Fantomas,

    Com a história que contou acabou por me dar razão. As comparações por meio de críticas negativas afectam a auto-estima. E foi isso que afirmei no texto. E, no mesmo texto, salvaguardei os meus pais porque não são deles que vêm estas frases. Tal cmo não é verdade que ouvindo de uma pessoa, se ouve necessariamente de todas as outras que fazem parte da nossa vida. A mim isso não acontece. E continuo a dizer que há situações em que a afirmação tem de ser de nós para nós. Porque há pessoas que funcionam de uma forma e não mudam por mais que sejam confrontadas.
    Longe de mim estar a discutir consigo, estamos a trocar ideias apenas, o que é enriquecedor. E nestes casos não há uma verdade, há muitas mais, consoante as pessoas envolvidas. E sim eu não nego que estou farta. Mas, além de haver pessoas a quem não adianta confrontar, há situações que não nos permitem confrontar as pessoas.

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