Lemos, muitas vezes e em muitos sítios diferentes (livros, revistas, blogs, filmes, séries, teatro) reflexões àcerca do quanto é difícil esquecer alguém.
Vemos, por toda a parte, pessoas que acabam por ficar tempos infinitos ligadas a pessoas que já saíram das suas vidas há muito tempo (ainda que voltem de vez em quanto) e que lamentam que não conseguem esquecer a pessoa, que é superior às forças que têm.
Mas, será que isto é mesmo assim? Será que o não esquecer alguém não é uma opção que, inconscientemente fazemos? Seja por não querermos outras pessoas, por, por algum motivo não estarmos disponíveis, por termos tendência para nos fazermos de vítimas ou por uma série de outras razões?
Não será que, quando estamos realmente decididas a esquecer alguém o fazemos? Por mais que custe e doa, por mais lágrimas que derramemos. Por mais tempo que tenhamos de passar em casa, com as precianas fechadas a recusar ver o sol que brilha lá fora.
Porque, muitas vezes, a questão que mais pesa nem é o sentimento pela outra pessoa. É o medo de ser feliz. É o medo da mudança. É o medo do vazio que poderá, momentaneamente, existir.
P.S.: falo com experiência de causa. Sim, já fiquei presa a histórias que não valiam a pena. Sim, já me custou esquecer alguém. Mas, acho, genuinamente, que foram opções, ainda que inconcientes, que aconteceram por uma série de razões que, na maior parte dos casos, tinham muito mais a ver comigo do que com a pessoa em causa.
Eu acho que compreendo o que escreves. Aliás é de nós que tudo o que nos rodeia parte! *
ResponderEliminarAcho que está tudo na nossa força interior...
ResponderEliminar*****
Se soubesses como eu te compreendo.......
ResponderEliminar( gostei do blog vou seguir )
Beijinhos