Francisco Salgueiro, Amei-te em Copacabana
Quando li isto, sem pensar muito, identifiquei-me. Com a diferença de que, no meu caso, o nome da pessoa em questão não é Carolina e o sexo não é feminino. E, hoje, não falo por raiva, nem despeito, nem inveja.A única coisa que sinto é pena. E indiferença. E sei que ele não é mais do que aquilo que aqui está descrito. É uma pessoa que inventa mentiras e vai vivendo nelas, enrolando os outros, até ser descoberto. E aí, muda de pessoa e reinicia o ciclo novamente. Mas deixando portas abertas às pessoas que ficaram lá atrás. Fazendo-lhes mal e sugando-lhes a energia de viver. Mas, no fim, o mais infeliz de todos é ele. Porque ele permanece nessa situação. E, as pessoas a quem faz mal, sofrem, mas, com o tempo, dão o passo em frente e libertam-se. Como foi o meu caso. Foi muito tempo. Mas acabou. E desta vez não o digo. Sinto-o.
Que bom, que bom e que bom para ti!
ResponderEliminarO primeiro texto podia ter sido escrito por mim. Do segundo, o teu, espero um dia poder dizer o mesmo.
Eu meu percurso sempre foi amizade - amor-tentativa de amizade - raiva - nojo - pena.
ResponderEliminarQuando se fica com raiva de alguém, segue-se o nojo pelas suas atitudes, um dia ficamos com pena, mas não aquela pena de querer ajudar, mas aquela pena de ignorar completamente a sua existência.
Pips, o primeiro texto, o que é um excerto do livro do Francisco Salgueiro ou o texto que faz parte do outro post sobre lhe ter dito que não tínhamos nada em comum? E, um dia, dirás. E irás dizê-lo com uma enorme espontaneidade, sem estar à espera. Irás ler ou ver algo e pensar: "afinal é isto que eu (não) sinto.
ResponderEliminarBruno Fehr: tens razão. Se bem que, apesar de ter utilizado aquele texto, eu não sinto pena. Sinto, apenas, indiferença. Se é que a indiferença se sente...