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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sobre os genéricos

Uma vez escrevi aqui que sou a favor dos medicamentos genéricos.
Escrevi na altura que os genéricos são iguais aos medicamentos de marca, que tenho pena que ainda exista uma grande ignorância nesta área no nosso país e sobretudo que me custa que esta ignorância seja alimentada por médicos e farmacêuticas.
Mantenho hoje as mesmas opiniões que tinha na altura relativamente a este assunto.
E, sendo a favor dos medicamentos genéricos, sou, obviamente, a favor da prescrição por denominação comum internacional (DCI), não me fazendo aliás sentido que seja de outra forma, uma vez que o que trata o doente não é o nome do medicamento de marca, mas sim o princípio activo, que é o mesmo que dizer DCI.
Mas não é só por ser a favor dos genéricos que sou a favor da prescrição por DCI.
É por uma multiplicidade de factores. Por achar que ordem dos médicos tem demasiados interesses nas farmacêuticas que produzem medicamentos de marca. Por, apesar de ter imenso respeito pela classe dos médicos e de os admirar, sentir que os médicos ocupam um lugar endeusado na nossa sociedade como se fosse mais do que as outras classes, por achar que devemos defender o interesse dos doentes, daqueles que têm menos recursos e acesso a informação.
Claro que isto nos pode levar por uma discussão sem fim.
Mas acho que devemos saber sobretudo que existe um organismo chamado INFARMED (o 5º instituto mais reputado da Europa no que diz respeito a licenciamento de medicamentos), que testa e assegura não só a segurança como a equivalência dos medicamentos genéricos face ao medicamento de marca, e que isso deveria ser suficiente para percebermos que a prescrição deve ser feita por DCI.
A designação feita por DCI é seguida na maioria dos países europeus. E na maioria dos países mais evoluídos do mundo.
E a propósito disto estive a ver ontem o programa "Prós e Contras", que é exactamente sobre este assunto, e que surgiu a propósito da lei que obriga os médicos a prescrever por DCI, que vai entrar em vigor em Janeiro, e perante a qual os médicos sugeriram entregar um folheto aos pacientes a sugerir-lhes que eles não aceitem os genéricos.
Penso que isto é inaceitável. Que é aproveitamento da ignorância que existe. Que é uma pena que estas coisas aconteçam por causa de interesses económicos, quando o que deveria interessar acima de tudo o resto era o melhor interesse do doente, sobretudo quando nos hospitais os medicamentos são utilizados por DCI.
E se os médicos nos hospitais utilizam medicamentos por DCI então porque é que nas farmácias não pode acontecer o mesmo? Porque é que os utentes não podem beneficiar do custo mais baixo dos genéricos? Por acaso os laboratórios que produzem para hospitais são diferentes dos que produzem para as farmácias?
Tendo a acompanhado o programa foi sobretudo engraçado ver os argumentos utilizados:
então o bastonário da ordem dos médicos assume que os genéricos são bioequivalentes (significa que têm a mesma biodiponibilidade: mesma quantidade ou quantidade equivalente de princípio activo) aos medicamentos de marca e depois afirma que não são bioequivalentes entre si? Então mas se todos os genéricos são bioequivalentes ao medicamento de marca cmo é possível depois não serem bioequivalentes entre si? Não consigo entender.
Assusta-me esta posição do bastonário da ordem dos médicos num país onde ainda existe tanta ignorância, tantas pessoas com escasso acesso à informação e ainda menos capacidade de a perceber, e sobretudo num país onde o "senhor doutor" ainda é visto como aquele que é superior a todos os outros.

MAS, com todas as questões que foram levantadas (e eu ainda tenho o resto do programa para ver) confesso que fico com um bocadinho de dúvidas e já não sei bem o que pensar.

P.S.: atenção que apesar de eu ser a favor de genéricos, sou acima de todas as coisas, a favor da qualidade. E este texto é essencialmente um texto cheio de dúvidas. Não tenho qualquer certeza sobre o assunto neste momento.

17 comentários:

  1. É realmente uma vergonha aquilo que se passa.

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  2. Rita,

    Sabes que no meio desta discussão entre médicos e farmacêuticos, até eu que me considero informada, começo a ficar com dúvidas sobre quem devo confiar.

    Beijinhos

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  3. Não tenhas ilusões, os genéricos também são um negócio que movimenta milhões e que cada vez tem mais interesses. Se há genéricos que são uma marca branca, produzidos até pelo mesmo laboratório onde se fabrica a marca, há outros casos que são de arrepiar cabelos. Isso de dizerem que é bioequivalente é exactamente o quê? Têm o mesmo princípio activo? E o resto? Cumprem mesmo o método de fabrico que está na patente? E os laboratórios indianos e chineses, instalados em barracões? E as marcas, que também já recorrem a estes "fornecedores", para baixar preços, porque os genéricos lhes estão a arruinar a margem de lucro?
    O que acredito é que não há omoletes sem ovos, a pesquisa ciêntífica que leva à produção de medicamentos é cara e tem de haver um retorno. Os laboratórios e as farmacêuticas não são os monstros de que ultimamente se fala. Ninguém contesta que um médico privado cobre 90 euros por uma consulta, e acham normal que um medicamento que é fruto de tecnologia e investigação de ponta custe um eurito por embalagem?

    Por mim falo, apenas consumo um medicamento com caracter de regularidade. Fui informada da existência de genéricos e não os quero: sei que não obedecem aos parâmetros do original. A substância é a mesma, mas a forma de libertação não é, e teria de tomar o dobro da dosagem para ter o mesmo efeito. O meu médico não passa nada chinês nem indiano (pelo menos, os que ele sabe que são), eu aceito, e não vou deixar de consumir aquele que me dá confiança. É claro que se tratando de paracetamol, pouco me importa (desde que não seja chinês ou produzido no 3º mundo, sem controlo de qualidade e higiene). Mas no resto, não abdico, tal como também não compro alimentos processados nem trangénicos, não prescindo da qualidade.

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  4. Izzie,

    A indústria farmacêutica move milhões, estejamos a falar de genéricos ou não, ponto. E disso eu tenho absoluta consciência. A questão aqui é que também os medicamentos de marca podem ser produzidos na China ou na Índia.
    A bioequivalência não tem só a ver com o mesmo princípio activo, tem a ver com a mesma quantidade ou quantidade equivalente de princípio activo, o que é um bocadinho diferentes.
    Existem institutos de farmácia e medicamento que regulam estas coisas, por isso essa questão da produção não ser a mesma parece-me um bocadinho relativa, mas a verdade é que eu já não sei em quem confiar.
    Gostava de ouvir uma opinião isenta e informada sobre o assunto.
    Também eu não prescindo da qualidade. Nem nos medicamentos nem na alimentação nem na saúde em geral. Mas o que me pergunto é: a qualidade tem de ser necessariamente dispendiosa?

    Beijinhos

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  5. Concordo 100% com a prescrição por DCI, mas também concordo que é preciso um controlo mais apertado sobre os genéricos.
    A realidade é que há genéricos que, supostamente, têm a mesma quantidade da mesma substância activa e dos mesmos excipientes que o de marca mas o efeito não é o mesmo. Agora não venham os Srs. doutores dizer que é assim com todos os genéricos porque não é, mas é preciso que as autoridades competentes comecem a tratar a indústria farmacêutica como deviam e a por o interesse e a saúde dos doentes em primeiro lugar. Controlo de qualidade, precisa-se, e independência entre médicos e indústria farmacêutica também.

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  6. Muffi,

    A tua opinião não me espanta e claro que concordo com ela. I wonder why. Sobretudo quando dizes que é preciso colocar o interesse o interesse e a saúde dos doentes em primeiro lugar e independência entre médicos e indústria farmacêutica.

    Beijinhos

    P.S.: quero que cá venhas sim?

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  7. Por acaso Miss G....
    E eu falo do que sei... Medicamentos genéricos não são iguais a medicamentos originais...

    o terem a mesma quantidade de substância activa e o serem bioequivalentes não lhes confere igualdade no funcionamento nos seres humanos... independentemente de onde são produzidos... China... Reino unido ou mesmo em Portugal...

    O serem bioequivalentes faz com que exista uma margem de erro que "não são iguais" e essa margem de erro no que respeita a saúde faz toda a diferença...

    no que respeita ao ganho de milhões... no mundo da saúde todos ganham milhões... quem vende... quem faz e quem fala... seja de genéricos seja de originais...

    Quanto à questão da qualidade Miss G... se a mesma tem de ser dispendiosa... como tudo na vida... a qualidade paga-se caro... nem que seja o tipo de cartão usado na embalagem... o tipo de máquinas de encher cápsulas... tudo se paga ou barato ou caro... e tudo faz a qualidade...

    O problema é que quando se discute os milhões que rondam os genéricos e afins só se vê a caixinha já fechada... não mostrando as pessoas os custos de tudo o que está para trás e onde as empresas de genéricos obrigatoriamente poupam para ter produto mais barato...

    enfim...
    mas confesso que não vi o programa...

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  8. Eu Mesma!,

    Mas a poupança também se obtém por não existirem custos na investigação.
    Então qual é o papel do infarmed?
    E porque é que o que é de marca é que é bom?
    Posso perguntar-te como é que sabes essas informações? E isto não é cusquice, é mesmo uma pergunta de interesse geral, quero tentar perceber de onde vêm as informações e em quais posso confiar.
    Quando vou ao supermercado compro marcas brancas. Que são mais baratas e tão boas como as originais. Não estaremos a falar do mesmo relativamente aos medicamentos?

    Beijinhos

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  9. Miss G....
    Quando comparas medicamentos a produtos de supermercado.... deixa de fazer sentido qualquer explicação que te possa dar...

    um medicamento não tem nada haver com um sonasol ou um papel higiénico e mesmo esses produtos... e sabes muito bem... que algumas marcas brancas são boas mas existem outras que são péssimas... e que tu nem pensas duas vezes em comprar...

    Custos na investigação sim... é o que toda a gente fala mas... toda as pessoas que "discutem" estes assuntos esquecem-se dos custos diários de fabrico e afins... e obviamente que uma empresa de medicamentos genéricos não vai invistir dinheiro em determinados detalhes de qualidade... e mesmo falando dessas empresas... existem umas muito boas... outras muito más...

    O INFARMED avalia apenas a documentação escrita.... não faz propriamente inspecção a todos os locais de fabrico porque cada um desses locais é inspeccionado pelas autoridades do respectivo país....

    A empresa que fez a investigação sabe tudo desse medicamento... é mais caro obviamente mas toda a informação de segurança, efeitos secundários, ensaios clínicos e afins é bastante cara mas muito importante existir... como eu disse antes... que discute estes assuntos apenas vê a caixinha e o custo final para o doente mas... esquecem-se de todo um leque de situações que é suposto existirem legalmente e têm que ser asseguradas...

    Por fim.... já reparaste que apenas existem medicamentos genéricos dos medicamentos que mais vendem????? E não para aquelas doenças mais raras?

    Pois...
    As empresas de medicamentos genéricos não querem gastar o minímo dinheiro e querem ganhar mundos e fundos... é a grande diferença... quem investiga um medicamento pode ter preocupações de ganhar dinheiro claro mas... pelo menos investe e gasta dinheiro...

    Como é que eu sei isto tudo...?
    É fácil... ao contrário de quem fala sobre o assunto... eu trabalho de facto na área... e sei exactamente como as coisas acontecem e a razão para acontecerem... só isso...

    Se podes ou não confiar... eu apenas te dou a dar a minha opinião ... nada mais...

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  10. Eu Mesma!,

    Achas que eu fiz a comparação entre genéricos e produtos brancos levianamente? É óbvio que eu não estava a falar nem de sonasol nem de papel higiénico. Estava a falar de produtos para comer. E aí não existe assim uma diferença tão grande pois não? Aquilo que comemos está totalmente relacionado com a nossa saúde. É óbvio que não nos cura como os medicamentos mas influencia muito directamente a saúde. Portanto era essa a comparação que eu estava a fazer. E eu nem sequer estava a comparar os produtos em si mas sim a questão marca branca/marca e genéricos/medicamentos de marca ou tu achas que eu acho que um medicamento em alguma coisa a ver com um detergente? Não sou tontinha.
    À parte disto, entendo os argumentos que apresentas, mas continuo a achar que a questão é mais profunda. Acredito, obviamente, que existam empresas de genéricos melhores que outras (e já agora gostava que se soubesses me dissesses em quais podemos confiar ou não) mas continuo a achar que esta questão dos genéricos é muito mais enfatizada em Portugal do que nos outros países onde o consumo de genéricos é muito mais comum. E eu pergunto se nestes países não se preocupam com a qualidade.
    Não percebo a tua ideia de que as empresas de genéricos só fazem medicamentos para as doenças mais comuns porque não querem gastar dinheiro, uma vez que, de uma maneira ou de outra, elas não gastam dinheiro na investigação. Podes explicar-me o que querias dizer? É mais caro produzir genéricos para doenças raras porquê? Porque são consumidos em menor quantidade e não dão tanto lucro?
    E já agora deixa-me fazer mais uma pergunta: não confias em nenhum genérico ou há tipos de medicamentos específicos?
    E pergunto isto porque a minha médica confia em genéricos.

    Beijinhos

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  11. Miss G :)

    O controlo de qualidade exigido para alimentos e completamente diferente do exigido para medicamentos ... Confesso que para mim nao e comparável ...

    Comparar portugal com outros países da europa até e legítimo nos meds genéricos mas ... Também temos que comparar o tempo que um medicamento oncologico inovador demora a chegar a um hospital da suécia e ... Os anos a fio que em portugal se espera por novos medicamentos ... As leis de novos medicamentos no mercado também são diferentes consoantes os países ... A europa e única mas as leis nao !!!!

    Quais as melhores empresas? Pois ... Nao posso ir por aí ... Tenho as minhas opiniões pessoais nada mais ... Quanto a confiar ou nao em medicamentos genéricos a minha postura e ... Para tirar as dores qualquer um serve ... Para uma doença grave ... Nao confio em genéricos.

    Quando eu falava dos que estavam no mercado face ao volumes de vendas ... E mesmo isso ... Só existem meds genéricos em portugal de meds originais como elevado volume de vendas ... E existem medicamentos que perderam a patente há décadas ... Mas como nao vendem nao há interesse ...

    Só isso :)
    Agora ... Tens que ser tu a decidir se confias na tua médica na escolha dos medicamentos ou nao ... Isso nao te posso aconselhar ...

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  12. Eu Mesma,

    A comparação entre medicamentos e alimentos tinha o seu quê de metafórico (tal como expliquei uns tratam-nos, os outros podem ou não contribuir para que nos mantenhamos saudáveis ou adoeçamos) e tinha apenas o objectivo de comparar as marcas brancas com as marcas.

    Quanto à comparação com os países da Europa percebo o teu ponto de vista mas pergunto se o facto de demorarmos mais tempo a ter medicamentos (e consequentemente genéricos) tem alguma coisa a ver com eles terem menos qualidade. Reformulando: nos países da Europa os genéricos são mais utilizados. Serão eles mais seguros lá do que em Portugal? É isto que quero entender. E o que é que isto tem a ver com o tempo que os demoramos a ter?

    Sabes que para doenças graves não tenho grande escolha porque aquelas por que passo são tratadas no Hospital e prefiro pensar que eles utilizam o que há de melhor. A grande parte dos medicamentos que utilizo são analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, anti-histamínicos (e estes genéricos) e depois o Singulair de marca e os turbohalers de marca. Mas utilizo o spray para o nariz genérico.

    Tenho que confiar nas decisões da minha médica. Mas posso é estar preparada para a questionar. E ela não é a minha única médica. A alergologista por exemplo nunca me passou nada genérico.
    Estou a ser uma chata com tantas perguntas mas quero mesmo perceber a questão a fundo.
    E para mim genéricos deviam ser aquilo que dizer ser: seguros, eficazes e equivalentes aos de marca.

    Beijinhos

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  13. Hum ...
    Queres acreditar que os hospitais utilizam o melhor que existe? Na :) sorry mas ... Os hospitais utilizam o mais barato ... Com ou sem troika sempre foi assim :)

    Comparar Portugal aos restantes países da europa ... Os mais desenvolvidos ... E um erro já que o nosso pais a nível de sistema de saúde tem décadas de atraso ...

    Agora :) se um medicamento genérico e igualmente seguro (nao ... Seguro e palavra proibida em saúde já que nada e seguro... ) eficaz ... Duvido ... Porque a qualidade e totalmente diferente.

    O que as autoridades avaliam e o desempenho do medicamento genérico versus o original em seres humanos saudáveis, em ambiente controlado e em pequeno número (isso e o chamado ensaio de bioequivalencia). Nunca existe comparação entre os parâmetros de qualidade. Estes tem obrigatoriamente que estar de acordo com o estipulado em leis e directivas mas ... São valores com intervalos. Ambos os medicamentos podem ter valores dentro de um intervalo aceitável mas ... Um estar no limite inferior e outro no superior ...

    Por exemplo ... O singulair posso dizer-te que nao tem genérico aprovado nem os turbohalers que referes ...

    Enfim ... Esta e daquelas conversas existenciais iguais a da "quem nasceu primeiro ... A galinha ou o ovo?" ...

    Ou seja ... Falas com três pessoas diferentes cada uma tem uma opinião diferente ... Só isso.

    Os meus medicamentos em casa quanto mais o estado insistir em promover os genéricos ... Mais Originais irão ser. Mas isso novamente ... Sou eu que sei como as coisas acontecem ... Independentemente das opiniões dos médicos da tv ...

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  14. Miss G :)
    E apenas para fechar ... Eu poupo dinheiro em muita coisa mas pessoalmente prefiro ... Em termos da minha saúde ... Gastar mais dinheiro mas comprar o produto original a empresa que tem toda a informação ...

    Em caso de algum problema e essa empresa que pode ajudar e/ou resolver :) as outras empresas apenas tem a informação científica publicada nada mais ... Isso faz toda a diferença para mim ...

    Como e que uma empresa vende um produto nunca investindo dinheiro para perceber como de facto funciona confiando apenas no que vem escrito em livros e revistas?

    Beijinhos

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  15. Eu Mesma!,

    A questão dos genéricos tem muito sobre o que falar. Não acho que comprar genéricos signifique que não nos preocupemos com a saúde. O que acho é que de facto deve haver um controlo apertado de qualidade. E claro que há medicamentos menos importantes que outros. Por exemplo quando há o mesmo medicamento, com nomes diferentes, produzido por duas empresas distintas? Existe alguma diferença entre isso e os genéricos? E porque é que se usa como indicador a quota de mercado dos genéricos? (Por acaso agora fui à minha alergologista e tudo o que ela me receitou não é genérico e obviamente que eu comprei o que ela disse.)

    Beijinhos

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  16. Miss G sim...
    Quando há o mesmo medicamento, com nomes diferentes é produzido por duas empresas distintas é diferente de algum deles ser genérico... os estudos que são apresentados às autoridades são diferentes ...

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