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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sou só eu...

que acho que esta situação toda à volta do fim do Jornal Nacional de Sexta, na TVI, era previsível? Que até acho que é extremamente positivo que isso aconteça, uma vez que aquilo era demasiado espectáculo, sensacionalismo, e acusações sem fundamento ao Governo? E mais, sou só eu quem pensa que é impossível que tenha sido o Governo a fazer algo para que isso acontecesse, pois, sem sombra de dúvidas são os maiores prejudicados com tudo isto?

20 comentários:

  1. não, não és só tu!!! Eu tenho cá para mim que a nova direcção mostrou algum bom gosto, não percebo o porquê da empolgação...

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  2. Não sei... Há uma expressão que diz: when the shit hits the fan... E podes adivinhar o que vem a seguir. Todos são atingidos!

    Eu sou muito apologista, por vicissitudes várias, do onde há fumo, há fogo.

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  3. Sem fundamento?

    Onde te fundamentas para dizer isso? O Isaltini também dizia que não havia fundamentos...

    Enfim... Cada um com a sua opinião!

    :)

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  4. Até que enfim, já basta de sensacionalismo e manipulação de ideias.

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  5. hmm. espero sinceramente que sejas só mesmo tu senão nao estarás a fazer naa pela nossa sociedade.
    O jornalismo da Tvi era sim sensacionalista, mas nunca se baseou em nada mais que factos. podiam sim exagerar no modo de apresentar. Agora se gostas de ver a televisão do estado com as suas inaugurações socráticas de escolas e centros de saúde...ignora o que se passa à ua volta. seremos roubados e explorados enquanto fecharmos os olhos a este tipo de atitude.

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  6. Pouco mais de 3 meses depois...

    A tua opinião mantem-se ou "mudasti"?
    Já roubaram o suficiente ou ainda autorizas mais um bocadinho?

    Lembras-te de um PM, nestes 35 anos de democracia, que tenha estado envolvido em tantos escandalos?
    É tudo inventado?

    Para além do curso dele, quero eu dizer...

    :)))))

    Trabalhem, cambada, para alimentar o polvo!

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  7. Miguel,

    A minha opinião mantém-se sem dúvida. E o facto de a minha opinião se manter não tem relação com a minha opinião sobre o governo. O que acho é que os jornalistas que conduzem espaços noticiosos não estão ali para dar a sua opinião nem fazer favores políticos. Uma coisa são espaços de opinião, outra diferente espaços de informação. Quanto aos escândalos do Primeiro e ao facto do governo roubar a conversa já outra e daria pano para mangas. E não é o assunto deste texto.

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  8. Eu não sou particulermente fã da MMG mas reconheço-lhe uma frontalidade muito superior a muitos pseudo-jornalistas que estão ali a fazer figura de corpo presente e que aceitam as respostas mais disparatadas sem confrontarem os autores com as mesmas...

    Isso também não é jornalismo mas passa sem ninguém levantar a voz contra. Se não fossem bons jornalistas, muitos dos escandalos mundiais não tinham sido descobertos. Tens o exemplo do Watergate, talvez o mais famoso de todos.

    Achas normal um PM inaugurar 3 ou 4 vezes a mesma coisa e isso aparecer nos telejornais sem levantarem ondas? A unica pessoa que o questionou foi a MMG. Como a unica que o questionou sobre o curso foi ela.

    O facto de ela ter aquela maneira de apresentar, que eu não gostava, não retira a substância jornalistica da coisa.
    As acusações sem fundamento, que estão no teu texto, foram todas fundamentadas com testemunhos e documentos. E depois dessas muitas mais foram descobertas.

    Claro que cada um acredita no que quer.

    Em 4 anos duplicaram a divida do país e o povinho assobia para o lado sem perceber que quem vai pagar tudo isto somos todos nós.

    Enfim, Miss G, o teu texto está errado de alto a baixo excepto num ponto: a maneira dela apresentar era sencionalista sim senhor. Mas isso não torna uma verdade numa mentira, nem o oposto. É outra coisa.

    Beijinhos (e abre os olhos que estão a mexer no teu bolso e não estás a dar por isso...)

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  9. Miguel,

    Eu não pretendi falar de política com este texto. Pretendi falar sobre um assunto polémico na altura. Manifestei a minha opinião. O que não tem rigorosamente nada a ver com a minha visão política. E está errada na tua opinião, não na minha. Continuo a dizer que uma coisa são espaços informativos, outra são espaços de opinião, reportagens e outros tipos de trabalhos.
    De qualquer forma, obrigada pelos teus comentários. Gosto de ler outras opiniões. O que não gosto é que tentem mudar a minha. Se ela tiver de mudar mudará com os factos, não precisam de me tentar convencer. Não gosto da forma da Manuela Moura Guedes fazer jornalismo. Acho que aquele telejornal era descabido. E acho que foi positivo que tenha acabado.

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  10. Desculpa continuar...

    Quando dizes que não há fundamentos para as acusações (que eram feitas de forma clara ali) estás a entrar num tema politico e não só jornalistico.

    Havia fundamentos, não só para isso como para muito mais, como se veio a saber mais tarde.

    Eu também não gostava do estilo dela - não sei se percebeste esta parte - mas reconheço frontalidade e independência, coisa que não há nos outros lados.
    Apesar de não gostar do estilo dela, nem particularmente dela, diga-se, reconheço merito na frontalidade com que defende as coisas e acho que faz falta isso cá.
    Se preferes ver noticiários feitos com critérios bastante duvidosos... enfim, cada um na sua.
    Não sou eu que te vou mudar, não te preocupes. Nem sequer tenho a intensão disso...

    Acho é que, como disse, o teu texto tem erros de interpretação dos factos. Até podias não ter essa interpretação dos factos na altura - não sei como mas aceito que assim fosse - mas hoje está à vista de todos quem é este personagem que nos dirige e que gere o nosso patrimonio.

    O homem sempre viveu de esquemas duvidosos... Não se lhe reconhece merito em nada por onde passou... e vai arruinando o pais perante a indiferença das pessoas que deveriam ser os mais interessados em encaminhar isto.

    Quer queiras quer não, nada do que ela o acusava foi desmentido. Portanto, era verdade e não mentira, como dizes no teu texto!

    Já percebi que para ti o mais importante é a maneira como se dizem as coisas e não saber se o que se disse era verdade ou mentira...

    No fundo estás dentro do geral do país que discute se as escutas são legais ou não em vez de discutir se as escutas provam que houve ilegalidades ou não...

    E ainda dizem que o Carnaval são 3 dias...

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  11. Miguel,

    Vou responder-te ponto por ponto ao que escreveste.
    Em primeiro lugar não tens de pedir desculpa por continuar. Isto é um blogue, permite comentários, eu gosto de os receber e já afirmei isso por diversas vezes. Além disso tenho sempre a opção de não os publicar ou de não lhes responder. E ao comentares, sobretudo de forma educada, estás a enriquecer o blogue, logo não tens de pedir desculpa.
    Tens razão quando dizes que entrei em política por dizer que não havia fundamento para as acusações. Mas não era objectivo tornar este texto político. E sei que o escrevi por algum motivo que agora não me lembro. Não te sei dizer se disse acusações sem fundamento devido ao sítio onde foram expressas ou por achar que não havia fundamento para alguma. Não me lembro.
    E percebi que não gostavas do estilo dela. No entanto onde tu vês frontalidade eu vejo aproveitamento político. Porque, Miguel, se o que ela denunciou fosse com o partido dela ela não o faria. E isso não é frontalidade.
    E não eu não prefiro telejornais com critérios duvidosos. Mas já disse isto e parece-me que não queres perceber, não considero que um jornalista que apresenta um telejornal deva dar a sua opinião no próprio telejornal. Pode dâ-la caso faça uma reportagem. Caso participe num debate. Caso escreva uma crónica num jornal. Mas não ali naquele espaço.
    E quanto ao nosso primeiro-ministro, surpreende-te, não sou particularmente fã dele.
    E estás errado quando dizes que para mim o mais importante é a forma como se dizem as coisas do que a verdade ou mentira do que se diz. A forma é importante sim porque pode fazer-nos perder a razão. mas acho muito importante aquilo que é dito. A verdade, a mentira e a substância. Retiraste essa conclusão de forma precipitada. Tal como retiraste de forma precipitada que estou dentro do geral do país. Acredita que isso não corresponde à realidade. E não vamos falar no assunto das escutas. Pelo menos não nas do governo a belém. As escutas entre o Socrates e o Vara são um assunto diferente. Mas se queres saber acho que não, não se pode ultrapassar a lei por uma causa. Os funs não justificam os meios. E acho perigoso enveredar por aí. E sei que o disseste que era como o geral do país como forma de diminuir o valor que eu disse. E não gostei disso porque senti que me estavas a subestimar. E não considero que essa seja uma forma positiva de argumentar com alguém. Já agora intenção escreve-se com ç e não com s. E volto a repetir que não quero falar de política. Não considero este o local próprio para o fazer.

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  12. Eu não te substimo... Que mais não fosse pelo facto de não te conhecer.

    Como disse desde o inicio, o que me parece é que o teu texto tem coisas que não são verdade, ou não foram assim.

    Não sei de que partido achas que a MMG é, mas isso passa-me ao lado. Já a ouvi dizer mal de muita coisa ligada a todos os partidos - bastantes com as quais concordo outras nem por isso - e de muita gente, também ligada a todos os partidos.

    Como disse, não sei se para ti É ou não o que quer que seja. Não te conheço, nem te vou conhecer por um post (ou meia duzia deles). A tua argumentação lembra-me certas coisas que se passam neste país e que o tornam cada vez mais injusto.

    O que é legal ou não, não te esqueças, é muitas vezes decidido por pessoas que têm interesse directo nisso.

    Por alguma razão o Cravinho fez uma serie de propostas contra a corrupção que o seu próprio governo recusou. Não te parece estranho? A mim não! É claro porque recusam leis para apanhar os corruptos.

    Toda a gente falou que houve leis que foram alteradas só por causa do caso Casa Pia. O Pedroso não foi apanhado por um aspecto técnico da lei e não porque se tenha provado que era inocente.
    Para mim isto é ridiculo.
    E o país vive disto. De detalhes tecnicos. Agora com o Vara é a mesma coisa. Diz o próprio, o que é mais incrivel ainda. Com o Dias Loureiro, igual.
    Uma palhaçada.

    Bem, achei as tuas razões com um fundamento errado, as tua argumentação fraca mas não te substimo por isso.

    Pensas de forma diferente da minha.
    Não és melhor nem pior que eu por isso. Lá terás as tuas razões para pensares assim, ainda que eu não as compreenda.

    Beijinho com intenção

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  13. Miguel,

    Se achaste a minha argumentação fraca talvez tenha sido porque eu não quero argumentar. Não sobre política. Porque não quero que neste blogue se fale de política. O que disse e repito foi que o jornalismo tem várias vertentes e cada uma com a sua função.
    E só a título de curiosidade a Manuela Moura Guedes foi deputada à Assembleia da República pelo CDS-PP. Acho que fazes bem em não me julgar por um post ou por meia dúzia deles. Até porque eu aqui falo sobre pessoas, sentimentos, formas de ver a vida. Não sobre política. Muito raramente sobre actualidades. O que não significa que não me interesse por esses assuntos. Só não falo é deles aqui.
    Também acho que há coisas que dizes que têm um fundamento errado mas não me interessa ir por aí.

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  14. Pois, não me recordava dessa faceta dela no PP...

    Gosta sempre quando apontam falta de argumentação do meu lado. :)

    Pronto, agora arriscas-te a "levar" com mais má argumentação minha noutros posts...

    Beijinhos (100 2ª intenção)

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  15. Miguel,

    Eu não apontei falta de argumentação do teu lado rapaz. Argumentação tens tu de sobra. O que disse foi que me parecua que algumas coisas tinham fundamento errado mas continuo a não querer ir por aí. Talvez um dia falemos sobre isso mas não aqui no blogue.
    Venha a não má argumentação noutros posts. E nesses já poderás ver a minha argumentação. Combinado?
    Beijinhos

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  16. Má argumentação é um género de falta de argumentação, por assim dizer...

    Vá, vamos passar à frente...

    Quem sabe, um dia...

    :)

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  17. Quem sabe um dia não falemos mesmo sobre isso.
    Mas não aqui.
    E também não acho que tenhas fraca argumentação sim?

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